Médico pode ser Simples Nacional?

Você já se perguntou se médico pode ser Simples Nacional? Muitos profissionais da saúde que querem trabalhar com empresa já se fizeram essa pergunta.

Apesar de ser uma dúvida comum, ainda existem muitas informações cruzadas ou contraditórias, o que pode deixar o médico confuso.

Pensando nisso, hoje, a equipe AJMED resolveu escrever esse conteúdo explicando tudo o que um médico precisa saber sobre o Simples Nacional e também se é possível optar por esse regime.

O que é o Simples Nacional?

O Simples Nacional é um dos três regimes tributários vigentes no Brasil e que tem como proposta ser uma solução mais simples para os empreendedores.

Comparado aos outros dois regimes, o Lucro Presumido e o Lucro Real, este regime é relativamente novo, e geralmente é o preferido das empresas por ser menos burocrático.

No entanto, não são todos os tipos de empresas que se enquadram no Simples Nacional, e por isso se questiona se médico pode ser simples nacional.

Uma das principais razões é o limite de faturamento que é de 4,8 milhões de reais anuais. Caso a empresa ultrapasse esse valor ela será desenquadrada.

Vale ressaltar que cada empresa é diferente, então apesar do Simples Nacional ter muitos benefícios, alguns negócios podem se beneficiar mais do Lucro Presumido.

Outro ponto sobre o Simples Nacional é que ele é dividido em 5 anexos diferentes, cada um destinado a um tipo de atividade, ou seja, para prestadores de serviço, comércio e indústria.

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Afinal, médico pode ser Simples Nacional?

A resposta da pergunta título desse conteúdo é sim. O médico pode ser simples nacional, no entanto, por ser um prestador de serviço, ele precisa optar pelo anexo III ou V.

Não se trata exatamente de uma escolha, pois para saber em qual dos anexos o médico poderá se enquadrar com a sua empresa, é necessário calcular o Fator R.

O que é o FATOR R?

O Fator R é um cálculo feito todos os meses para saber se uma empresa médica deve ser tributada de acordo com as regras do “Anexo III” ou do “Anexo V” do Simples Nacional.

Essas regras podem ser conferidas na Lei Complementar nº 123, e mais especificamente sobre o FATOR R na Lei Complementar de nº 155.

Em resumo, se a folha de pagamento (incluindo o pró-labore) representar 28% ou mais do faturamento da empresa, ela pode usar o anexo III. Caso contrário, ela entra no anexo V.

Cálculo do Fator R

Para calcular o Fator R e definir como o médico pode ser simples nacional, basta ter em mãos as seguintes informações:

• Folha de pagamento, incluindo pró-labore e FGTS dos últimos 12 meses;
• Receita bruta da empresa dos últimos 12 meses.

Depois basta dividir a folha de pagamento pelo salário bruto. O resultado obtido com esse cálculo vai ser um número que começa com 0 e é seguido de outro entre 1 e 99.

A interpretação do resultado, por sua vez, é feita como porcentagem. Ex: 0.32 é igual a 32%. E se esse fosse o resultado do Fator R de uma empresa ela poderia estar no anexo III.

Diferenças do Anexo III e Anexo V

A principal diferença entre o Anexo III e o Anexo V é a incidência de impostos, que no caso do anexo III começa com uma alíquota menor nas primeiras faixas.

Ao todo são 6 faixas de faturamento cobradas. A única faixa de faturamento em que se torna mais vantajoso estar enquadrado no Anexo V, é na última.

Sabendo que o médico pode ser simples nacional, é importante ver essa comparação que fizemos abaixo para visualizar de forma mais clara as duas opções de anexo:

Médicos podem aproveitar a cobrança reduzida do Anexo III para reinvestir no crescimento da sua empresa, aproveitando a sobra para comprar equipamentos e contratar funcionários.

Outras características do Simples Nacional

No Simples Nacional existe uma grande simplificação no pagamento dos impostos. No caso, eles são todos pagos em uma única guia, a DAS, que aglutina 8 tributos. São eles:

• IRPJ (Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica);
• IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados);
• CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido);
• COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social);
• PIS (Programa de Integração Social);
• CPP (Contribuição Patronal Previdenciária);
• ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias);
• ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza).

Benefícios de uma contabilidade para médicos do Simples Nacional

Agora que você já sabe que médico pode ser simples nacional e que também sabe sobre as características desse regime tributário, considere uma contabilidade especializada.

Existem muitas vantagens em levar a sua empresa médica para uma contabilidade especializada em atender empresas do Simples Nacional, veja algumas:

• Consultoria especializada: Contabilidades especializadas possuem contadores atualizados e prontos para tirar quaisquer dúvidas sobre questões contábeis;
• Auxílio na confecção de um plano de negócios: Com um plano de negócios bem elaborado o médico não precisará se preocupar com uma série de problemas.

Também existe todo o apoio com as demais questões relacionadas ao sucesso de um empreendimento, ajudando na tomada de decisões mais assertivas e baseadas em dados.

Uma contabilidade não serve apenas para apurar impostos, na realidade ela atua lado a lado com o médico, o auxiliando a lidar com todos os problemas que aparecerem no caminho.

Tendo dito isso, se você estiver procurando os serviços de uma contabilidade especializada em médicos e no Simples Nacional, entre em contato com a AJMED.

A AJMED é a sua melhor opção em contabilidade para profissionais de saúde e clínicas médicas, conte com o apoio dos nossos especialistas para pagar menos impostos e manter todas as suas obrigações com o fisco em dia.

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